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Investiguei a Grécia em Platão e em Homero.
Vi Sócrates beber a taça de cicuta…
Depois passei a Roma e analisei de Nero
Na boca de Petrônio essa face corrupta.
Conheci Santo Anselmo e São Tomás, Lutero,
Estudei de Voltaire a inteligência arguta
E finalmente andei como se fosse Asvero
Pela Ciência e a História em requintada luta…
Mas a Arte é que me impõe o seu domínio régio
E é por isso que adoro a mão de Tintoretto
E a sublime palheta e o pincel de Correggio…
E é por isso que eu amo o verso alexandrino
E burilo, Mulher, este pobre soneto
Inspirado a pensar em teu perfil divino.
Jorge de Lima