A vida não tem roteiros,
só velas que nos acenam
do mar.
Escuta, amiga,
o desfiar das horas:
elas te dirão é tua
é tua a vida.
Toma-a (como se toma
um cálice de rosas)
na mão.
Antonio Brasileiro
A vida não tem roteiros,
só velas que nos acenam
do mar.
Escuta, amiga,
o desfiar das horas:
elas te dirão é tua
é tua a vida.
Toma-a (como se toma
um cálice de rosas)
na mão.
Antonio Brasileiro
Vejo mãos que me folheiam
buscando-me a fisionomia —
mas já passei, agora
sou apenas poesia.
Vejo rostos que me amam
tentando saber quem fui —
sou um retrato, miragem
que o tempo dilui.
Vejo braços que me acenam
chamando-me insistentemente —
para que, se a folha que passa
passa tão de repente?
Antonio Brasileiro
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