Lauri Blank. |
Nada como o teu abraço, esse sorriso
que permanece brilhando nos meus músculos
com a luz da fogueira dos afectos e o fascínio
singular que têm as coisas íntimas, deslumbramento
silencioso entre a respiração e a música.
O teu abraço é o início do mundo e, ainda
que a tua boca me nomeie e me perturbe, é
contra o meu peito que te sinto minha,
porque são os meus braços ansiosos
que melhor te reconhecem.
Joaquim Pessoa