domingo, 1 de novembro de 2015



fim do ensaio,
ausente o que é de mim. 
vá. 
me desfaça.

apague as marcas e o rastro de voltar.
silencie o sim, me diga não.

desculpe qualquer coisa
(mas sem perdão).

a mim, esse deserto que busquei.
a ti, o ver que o sonho se desfaz.

e só para doer, minha certeza:
te amar é vício que não deixo mais.


Antoniel Campos