sábado, 28 de dezembro de 2013

Noturna



passam as horas
lentas na chuva
que passa
na janela

exaustas dos dias
ardentes

passa sua dor
silenciosa nos olhos
que miram a chuva
por trás dos vidros    

alheia pelo que
somos

silêncio e melancolia


Adair Carvalhais Júnior