sábado, 14 de abril de 2012

Céu azul




Suavemente o prado embala-me na sua relva
Estou só deitada
Penso em ti
e devia estar entristada

espelho-me no azul alto do céu
nos teus olhos não
De vez em quando procuro ainda
nas nuvens a tua expressão

que o vento me desfaz: esquiços incertos
que posso ir esbatendo
Penso em ti e paro uma vez mais
o esquecimento.


Ulla Hahn