É como a vela que se apaga,
e a fumaça sobe e se atenua.
É o amor fraco que se apaga,
não adiantam poemas p'ra lua.
Sofre o homem, o amor acaba,
e a doce influência esvoaça,
como o fio adelgaçado
de fina e translúcida fumaça.
Esvoaça, esvoaça,
atenua o amor,
atenua a fumaça.
Pra que tanta dor,
se o amor que vai sumindo
adelgaça,
esvoaça, esvoaça, esvoaça...
Ana Cristina César