quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O corpo e o poema

Fidel Garcia 


tudo madura nele:
é como se a voz do instante
nos aquecesse a pele.
meditas sobre o corpo
porque tudo passa
por ele:
sopro
abrindo
poros
em nós:
espaços
para
novos seres
& suores.
a mente é sensual.
o corpo é imortal.
o poema não importa


Rodrigo Garcia Lopes