sábado, 23 de janeiro de 2010

belarmino miranda

Escrevo-me.
Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto.

E o que sinto é o que existo e o que sou.
Escrevo-me nas palavras mais ridículas:
amor, esperança, estrelas,
e nas palavras mais belas:
claridade, pureza, céu.
Transformo-me todo em palavras.


José Luis Peixoto