quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tão imperfeitas, nossas maneiras de amar.

Benito Cerna


Tão imperfeitas, nossas maneiras
de amar.
Quando alcançaremos
o limite, o ápice
de perfeição,
que é nunca mais morrer,
nunca mais viver
duas vidas em uma,
e só o amor governe
todo além, todo fora de nós mesmos?
O absoluto amor,
revel à condição de carne e alma.


Carlos Drummond de Andrade