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"Havia uma coisa chamada céu, entretanto, eles bebiam quantidades enormes de álcool.
Havia uma coisa chamada alma e uma coisa chamada imortalidade, mas eles tomaram morfina e cocaína"
"Nem mesmo o melhor dos chineses poderia ter dito mais em compasso tão estreito. A noite, o desejo, a angústia de esperar e, com ela, a dor mais persistente, mais profunda, mais desesperançosamente incurável de saber que toda luz há que se pôr, que a vida e o amor declinam, declinam inexoravelmente rumo ao ocaso e à escuridão: todas essas coisas são implicadas – quão completamente! – nas linhas de Safo. As palavras continuam como que a ecoar e re-ecoar ao longo de corredores cada vez mais remotos da memória, com um som que jamais pode completamente morrer (tal é o estranho poder da voz do poeta) até a morte da própria memória"
"Crepúsculo e morte. Morte e beijos. Beijos dos quais resultam nascimentos. Consequentemente, morte para outra geração de observadores de crepúsculos."