terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
A flor e o fuzil
É de Bernie Boston a foto em que um adolescente, durante uma manifestação contra a Guerra do Vietnã, diante do Pentágono, em Washington, põe uma flor no cano do rifle de um soldado da Guarda Nacional americana que estava ali para reprimir o protesto. Era outubro de 1967. A foto, chamada “flower power”, tornou-se ícone dos movimentos pacifista e hippie – e foi uma das imagens mais reproduzidas nos últimos 40 anos. “A imagem de um capítulo da história dos Estados Unidos”, conforme o Los Angeles Times.
O poder da flor
Os hippies pregavam sua ideologia de várias formas. Em 1967, conhecido como o ano da flor, nasceu o flower power (poder da flor) nas ruas de San Francisco, no norte da Califórnia. A esquina entre as ruas Haight e Ashbury virou point da comunidade hippie, e a flor, mais que nunca, passou a ser o símbolo do movimento. Demonstrações culturais e manifestações nas ruas e universidades das grandes cidades eram apenas algumas das maneiras que os hippies faziam com que as suas vozes fossem ouvidas. E foi por meio da música que o movimento derrubou fronteiras e se espalhou pelo mundo afora.
A paz não veste só branco. A paz vai além. As culturas de todo o mundo usam diversas cores para expressá-la, e nós as usamos para exigir nosso direito a um mundo sem guerras.
Podem a flor e o amor vencer os fuzis?