domingo, 9 de novembro de 2008



“O olhar foi o primeiro a tocar o corpo. Depois as mãos pararam nesta cidade, perderam-se naquele jardim de cabelos e de alpendres. Adquiriram suavidade nas planícies, subiram montanhas, falaram. Demoraram-se esquecidas, suspensas, sobre o ventre."

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"Não estás aqui mas vejo-te nítido quando uma pétala de bruma envolve a casa e adormece o desejo. um astro ininteligível e de órbita difícil , guia-me, ilumina-te. pelas frestas dum espaço oco perscruto o eco do meu corpo, o silente medo de continuar vivo."

Al Berto